Tripanossomose bovina é causada pelo protozoário Trypanosoma vivax, podendo acometer bovinos de todas as idades, principalmente as fêmeas em lactação.
Ele é um parasita da corrente sanguínea dos animais, causando destruição das hemácias. Os sinais clínicos são parecidos com os da Tristeza Parasitária Bovina, por isso, hoje, o Trypanosoma vivax se enquadra no “Complexo da Tristeza Parasitária Bovina”. Os principais sinais clínicos são: anemia, febre, aborto, infertilidade, aumento das frequências respiratórias e cardíacas e apatia.
O protozoário é transmitido por insetos hematófagos, principalmente os Tabanidae (Mutuca) e os Stomoxys calcitrans (Mosca dos Estábulos), além de poder ser transmitido por agulhas contaminadas.
Em alguns estados do Brasil a doença é endêmica, como em Minas Gerais e no Pantanal, já no Paraná, o protozoário chegou recentemente já causando grandes prejuízos na produção.
O diagnóstico da tripanossomose bovina pode ser feito através do exame direto, que consiste na procura do protozoário, por quatro métodos distintos:
Ainda, o diagnóstico pode ser realizado por exames indiretos, que tem como objetivo a procura de anticorpos contra o protozoário, como a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI).
O controle da doença deve ser realizado com o controle de moscas hematófagas, além de evitar a reutilização de agulhas entre os animais, principalmente para a aplicação de ocitocina.
Atualmente o medicamento mais utilizado para tratamento no Brasil é o Cloreto de Isometamidium, podendo ser utilizado também como medicamento profilático em regiões endêmicas.
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